A Federação Internacional de Basquete (Fiba) mudou de estratégia em relação ao basquete brasileiro. Após acenar com uma força-tarefa com Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Ministério do Esporte para resolver os problemas do esporte no País, a entidade convidou os principais dirigentes da modalidade para uma reunião no dia 3 de fevereiro, na Suíça.

Foram convidados o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, os dois candidatos à eleição da CBB em março, Amarildo Rosa e Guy Peixoto, Gerasime Bozikis, antecessor de Carlos Nunes, além de João Fernando Rossi e Kouros Monadjemi, presidente e vice da Liga Nacional de Basquete (LNB), respectivamente.

A Fiba incluiu no processo pela primeira vez os dirigentes da LNB, responsáveis pela organização do Novo Basquete Brasil (NBB). Recentemente, Kouros esteve reunido com os membros da Fiba, no México. A ausência da LNB, que é considerada um exemplo de administração, na discussão sempre foi bastante questionada.

O presidente da CBB, Carlos Nunes, confirmou ao Estado de S. Paulo que vai participar da reunião e que a Fiba vai arcar com os custos de hospedagem. As passagens aéreas serão pagas pelos dirigentes. “Pedi inclusive para participar de uma reunião amanhã (sexta-feira), mas agora teremos o encontro no dia 3”, afirmou o dirigente.

A reunião, segundo o ofício enviado aos dirigentes, é para tentar salvar o basquete brasileiro. A CBB foi suspensa em novembro do ano passado pela Fiba por falhar em diversos aspectos em sua administração. A punição termina no próximo sábado, 28 de janeiro, seis antes do encontro.

Paulinho Villas Boas, que já trabalhou no COB e no Comitê Organizador dos Jogos do Rio-2016, também foi convidado, assim como Horácio Muratore e Alberto Garcia, presidente e secretário-geral da Fiba Américas, respectivamente. Nomeado interventor da CBB, o espanhol Jose Luiz Saez estará presente, assim como o secretário-geral da Fiba, Patrick Baumann.

Antes da reunião decisiva para o basquete brasileiro, o Conselho Executivo da Fiba irá se reunir nesta sexta-feira. Com o encontro agendado para o dia 3 de fevereiro, o futuro do Brasil não deve ser discutido.