Roger Federer está a um passo de mais um feito na sua gloriosa carreira: se isolar como maior campeão de Wimbledon. Nesta sexta-feira, ele confirmou o seu favoritismo nas semifinais do Grand Slam londrino e se classificou à decisão ao derrotar o checo Tomas Berdych por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4), 7/6 (7/4) e 6/4, em 2 horas e 18 minutos.

Dono de sete títulos em Wimbledon, Federer agora vai buscar no próximo domingo a oitava conquista em Londres, além da 19ª nos torneios do Grand Slam. Essa também será a sua 29ª decisão de um dos quatro principais eventos do tênis, sendo a 11ª no All England’s Club.

Agora ele terá pela frente um tenista com retrospecto bem mais modesto, o croata Marin Cilic, que derrotou na outra semifinal desta sexta o norte-americano Sam Querrey em quatro sets. Esta vai ser apenas a segunda final de Grand Slam da carreira do número 6 do mundo, que foi campeão do US Open em 2014.

E mesmo que a diferença entre eles hoje no ranking da ATP seja mínima – Federer hoje é o quinto colocado -, o favoritismo está com o tenista da Suíça para a final agendada para as 10 horas (de Brasília) do próximo domingo. Federer, aliás, está em vantagem de 6 a 1 no confronto direto, só tendo sido batido pelo croata nas semifinais do US Open há três anos.

Campeão de Wimbledon em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012, Federer está empatado em número de títulos com o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw – esse ainda no século XIX -, todos eles com sete. Ele teve duas chances para superá-los, nas finais de 2014 e 2015, mas perdeu. Agora tentará não desperdiçar a nova oportunidade.

Na semifinal desta sexta-feira, Berdych tentava se classificar pela segunda vez na sua carreira à decisão de Wimbledon – foi vice-campeão em 2010. Ele até ofereceu resistência ao suíço, mas acabou sofrendo a 19ª derrota em 25 partidas diante de Federer.

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No primeiro set, Federer parecia encaminhar a sua vitória ao converter um break point no quinto game, abrindo 4/2 na sequência. Porém, Berdych reagiu, venceu três games seguidos e conseguiu levar a definição da parcial para o tie-break, quando sucumbiu por 7/4.

O segundo set da partida também foi equilibrado. Federer e Berdych tiveram break points no quarto e sétimo games, respectivamente, mas não conseguiram aproveitá-los. Novamente, então, a disputa foi para o tie-break. O suíço largou bem, abriu 4/1 e nem uma dupla falta o impediu de triunfar novamente por 7/4.

A terceira parcial e a partida praticamente foram definidas no sexto e sétimo games. No primeiro deles, Berdych liderava por 40/15 no saque do rival, teve dois break points, mas ambos foram salvos por Federer com aces, para depois confirmar o seu serviço. No seguinte, o suíço não desperdiçou a chance, quebrou o saque do checo e depois abriu 5/3.

No décimo game, então, Federer só precisou confirmar o seu serviço para fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 3 sets a 0. Assim, aos 35 anos, se tornou o segundo tenista mais velho a se garantir na decisão de Wimbledon – o recorde é de Ken Rosewall, vice-campeão aos 39 em 1974. Agora, no próximo domingo, tentará ampliar as suas glórias no Grand Slam londrino e no tênis.


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