Após rejeitar a mudança do sistema eleitoral, o plenário da Câmara dos Deputados discute, no início da madrugada desta quarta-feira, 20, a proposta que trata do fim das coligações nas eleições proporcionais e da criação de uma cláusula de desempenho aos partidos.

Alguns deputados sugeriram que, devido ao adiantado da hora, a votação deveria ficar para a manhã desta quarta-feira, mas o presidente da Câmara em exercício, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), afirmou, exaltado, que vai estender a votação pela madrugada.

Os deputados tentaram aprovar um requerimento para retirar a proposta de emenda à Constituição (PEC) de pauta, mas o pedido foi rejeitado.

Ao todo, os deputados têm de analisar oito destaques ao texto. A principal mudança foi proposta pelo PPS, para que o fim das coligações passe a valer somente nas eleições de 2020, e não na de 2018.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que é a favor do fim das coligações, ironizou a tentativa de adiar a execução da medida. “O fim da coligação nas proporcionais é a única iniciativa positiva da mal chamada reforma política. Tão boa que já houve um acordão para deixar para vigorar somente em 2020”, disse.