A procuradora-geral venezuelana destituída Luisa Ortega denunciou nesta quarta-feira (23), em Brasília, “a morte do Direito” sob o governo de Nicolás Maduro, e advertiu que a crise política coloca em risco o equilíbrio de toda região.

“O que acontece na Venezuela é a morte do Direito. A estabilidade da região está em perigo”, declarou Ortega a seus colegas reunidos em uma cúpula de chefes de Ministérios Públicos do Mercosul.

Luisa garantiu ter “muitas provas” sobre os vínculos do presidente Maduro e de funcionários de alto escalão de seu governo com o caso Odebrecht.

A ex-procurador disse ter sido perseguida “no afã de esconder tantos atos de corrupção, dos quais tenho muitas provas – e, concretamente, no caso da Odebrecht -, que comprometem muitos altos funcionários venezuelanos, começando pelo presidente da República, (e) os membros da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello, Jorge Rodríguez”.


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