ROMA, 16 SET (ANSA) – O Tribunal de Cassação do Egito condenou neste sábado (16) o ex-presidente do país Mohamed Mursi a cumprir prisão perpétua – que pela lei nacional é de 25 anos – por envolvimento em um caso de espionagem relacionado com o Catar.   

O ex-mandatário egípcio e outros membros do seu partido, a Irmandade Muçulmana, são acusados de transmitir informações sigilosas militares para o Catar. O objetivo do vazamento era enfraquecer o Egito. Além disso, o tribunal ratificou a pena de morte para três membros do partido e a de 25 anos de prisão e trabalhos forçados para outros dois envolvidos no caso.   

Em outubro de 2016, a corte já havia confirmado a pena de 20 anos de reclusão para Mursi por uso de violência e pela morte de manifestantes durante protesto em dezembro de 2012 em frente ao palácio presidencial na capital egípcia. O partido de Mursi é alvo de uma intensa investigação desde que o ex-presidente do Egito foi deposto em um golpe militar liderado pelo atual líder do país, Abdel Fatah al Sisi, em julho de 2013. (ANSA)


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