A maioria dos médicos é contra a decisão do presidente Donald Trump de acabar com a reforma de saúde promovida por Barack Obama e acredita que deve ser melhorada, e não eliminada – de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (25).

Para essa pesquisa publicada no New England Journal of Medicine foram entrevistados 423 médicos da American Medical Association’s Physician Masterfile, uma base de dados com mais de 1,4 milhão de doutores, residentes e estudantes dos Estados Unidos, selecionados de maneira aleatória.

“O que ouvimos é que a maioria dos médicos de atenção primária está aberta a mudanças na lei, mas esmagadoramente contra sua completa derrogação”, disse o principal autor da pesquisa, Craig Pollack, professor associado de Medicina na Johns Hopkin University School of Medicine.

Apenas 15% dos médicos entrevistados apoiam a extinção do Obamacare.

Enquanto isso, 74% se mostraram favoráveis a mudanças, “como criar uma opção pública como o Medicare para completar com planos privados, pagando os médicos por valor, em vez de por volume, e aumentar o uso de contas de poupança de saúde”, relata a enquete.

Apenas 29% dos médicos são a favor de aumentar o uso dos seguros de saúde com altas deduções: os pacientes pagam cotas mensais baixas para a cobertura médica, mas têm de desembolsar anualmente milhares de dólares pelos serviços médicos até completar o valor dedutível.

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Uma das primeiras ações de Trump como presidente foi firmar, também em 20 de janeiro, uma ordem executiva com o objetivo de limitar a “carga financeira” do Obamacare.


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