No domingo 24, a Alemanha deve escolher o chanceler que comandará o país pelos próximos quatro anos. A favorita para ocupar o posto é Angela Merkel, atual mandatária e integrante do partido de centro-direita União Democrata Cristã (CDU). Considerada pelo jornal The New York Times “a última defensora poderosa da Europa”, ela governa há 12 anos com apoio da maioria dos alemães. Nesse período, porém, não foram poucas as questões polêmicas que atravessaram e marcaram sua trajetória.

De longe, o tema mais complexo que a colocou na mira dos críticos, dentro e fora de seu partido, foi o acolhimento aos refugiados. Com a defesa da abertura da fronteira para imigrantes, Merkel declarou ao mundo sua postura em defesa dos direitos humanos, mas, ao mesmo tempo, provocou a revolta dos setores conservadores. Nessa lacuna, grupos de esquerda direita ganharam representatividade entre a população e reivindicam espaço no poder.

Pela primeira vez na história da Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial, um partido de direita pode conseguir assentos no parlamento alemão. ISTOÉ ouviu especialistas – cientistas políticos, professores e pesquisadores – para explicar em que contexto ocorrem as eleições no país com a economia mais forte da União Europeia e maior capacidade de articulação política do continente.

Leia abaixo as entrevistas

““Os partidos alemães precisam resgatar a parcela alienada do eleitorado”, diz Kai Michael

Jens Borchert: “Merkel será eleita por falta de alternativas sérias”

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“Merkel vencerá pelo estilo pragmático e avesso a conflitos”, afirma Richard Hilmer


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