A Federação Internacional de Esgrima (FIE, na sigla em inglês) disponibilizou nesta quarta-feira a lista final de inscritos nos Jogos Olímpicos Rio-2016 prova por prova. E confirmou que o Brasil deixou de fora a esgrimista húngara Emesse Tacáks, que perdeu sua naturalização brasileira.

Tacáks, que obteve a naturalização depois de se casar com um brasileiro, nunca foi considerada parte da equipe de espada do Brasil. Mas, com o passaporte em mãos, pôde participar das competições nacionais e, pelo ranking brasileiro, conseguiu o direito de ser convocada.

Depois de a Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) anunciar a convocação para o Rio-2016, 5ª Vara Federal de Curitiba (PR) concedeu liminar cassando a naturalização, indicando que havia “forte indício” de que Takács não tinha residência fixa no País. Além disso, o casamento seria forjado, uma vez que ela tem um namorado na Hungria.

A liminar chegou a ser cassada, mas depois foi a naturalização foi revogada em segunda instância pela quarta turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, localizado em Porto Alegre (RS).

No lugar de Tacáks, o Brasil inscreveu Amanda Simeão cujo técnico, Giocondo Cabral, contestou judicialmente a situação da húngara. A equipe de espada ainda será composta por Rayssa Costa e Nathalie Moellhausen, atleta que foi campeã mundial pela Itália e defende o Brasil desde 2013.

No total, serão 13 esgrimistas brasileiros na Olimpíada, cinco deles classificados pelos critérios universais – os demais vão ao Rio graças aos convites disponibilizados ao país-sede. Renzo Agresta, no sabre, aparece como 17.º melhor ranqueado entre os inscritos e, por um lugar, não conseguiu entrar como cabeça de chave. É exatamente o mesmo caso de Nathalie, na espada.

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