A Engie Brasil Energia encerrou o ano passado com um volume de energia descontratada de cerca de 8% da disponibilidade. O porcentual é superior aos 6% anotados um ano antes, mas o diretor financeiro da companhia, Carlos Henrique Freitas, minimizou o aumento. De acordo com ele, parte da descontratação, de fato, é resultado da redução do consumo em relação com o que a companhia esperava, mas parte é resultado de compras de energia feitas pela companhia para auxiliar na montagem de produtos. Além disso, ele indicou que a descontratação também faz parte de uma estratégia de proteção ao risco hidrológico. Em relação aos recursos totais, a companhia encerrou o ano com 7,5% de energia descontratada, ou 445 MW médios, número que cai para 5,6%, ou 426 MW médios em 2018 e alcança 8,8%, ou 690 MW médios em 2019. Das vendas totais fechadas, a Engie possuía 4.178 MW médios contratados para 2017, com um preço médio de venda líquido de R$ 176,6/MWh. O volume contratado se mantém praticamente estável em 2018, em 4.122 MW médios, a R$ 174,6/MWh, e está em 3.987 MW médios, a R$ 181,1/MWh em 2019.