Isis Valverde

Segundo a própria Isis Valverde, ela é aquele tipo de pessoa tão “tímida que tem uma vontade compulsiva de falar”. Mineira de Aiuruoca, radicada no Rio de Janeiro, ela provou ser dona de uma espontaneidade desconcertante ao viver a sereia Ritinha na novela “A Força do Querer”. O jeito ao mesmo tempo inocente e sedutor que atriz deu à personagem conquistou o País – e a levou até para o especial com Roberto Carlos que a Rede Globo exibe no fim do ano. A música-tema de Ritinha foi composta por Roberto, que no programa faz um dueto com a atriz.

Isis confessa que tremeu na gravação. “Djavan treme perto dele no palco, imagina eu, né amor?”, diz, com seu leve sotaque mineiro. Sem férias há dois anos, ela olha para trás e se pergunta onde arranjou tanto fôlego. “De 2015 para cá, terminei a novela ‘Boogie Oogie’ e entrei no filme ‘Pedro Malasartes’. Depois, viajei para Nova York para estudar inglês. Acordava às 7h durante a semana toda. Peguei meu diploma, voltei para o Brasil para filmar ‘Amor.Com’ e, cinco dias depois, já começávamos o longa ‘Simonal’, que será lançado no ano que vem.

Por fim, a última novela”, enumera. No elenco do filme “Boca de Ouro”, baseado na obra de Nelson Rodrigues e com direção de Daniel Filho, a Brasileira do Ano na categoria Televisão – prêmio que divide com a colega Juliana Paes – sabe que 2018 não será diferente. “O cansaço some um pouco quando estamos felizes. E estou muito, especialmente com o filme sobre o ‘Simonal’. A história é muito bonita. Eu interpreto a mulher dele na trama”, diz.

“O cansaço some um pouco quando estamos felizes. E estou muito… com um quentinho no coração”

Para quem sempre apreciou o carnaval de longe, o próximo ano reserva outra nova emoção: será rainha do tradicional baile do hotel Copacabana Palace. “Esse negócio de desfilar na avenida não é comigo. Seria capaz até de cair na entrada de tão nervosa”, brinca. Sua origem vem das artes cênicas. “Fiz peças quando era criança e adolescente”, conta. Aos 15 anos, foi morar na capital Belo Horizonte e, aos 18, mudou-se para o Rio com a certeza de que sua carreira estava definida. “Quando é preciso cantar, eu canto, sou cantriz. Como foi na minissérie ‘Amores Roubados’ e, agora, no especial do Roberto. Meu negócio é atuar, não tenho pretensão de ser cantora”, afirma.

Redes sociais

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O lado mineiro da atriz aparece, também, em sua relação com as mídias sociais. “A privacidade fica ameaçada. Ter que acordar fazendo vídeo, dando bom dia, ter que alimentar a rede, isso faz parecer que se vive em um Big Brother permanente”, diz. “A pessoa não tem muito como sair daquilo, fica refém.

Pode ser muito perigoso se não for bem direcionado”. Atualmente, ela se expressa no Instagram apenas: “Me pegou porque tem muitas fotos, e eu amo – tanto fotografar quanto ver.” A atriz diz que o reconhecimento público de seu trabalho faz com que sinta “um quentinho no coração”. E agradece: “Faço tudo com muito amor, que bom que isso chegou à equipe da revista ISTOÉ.”

 


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