A gestão João Doria (PSDB) repassou R$ 1,18 milhão como forma de subsídio às 14 escolas de samba do Grupo Especial que se apresentarão nesta sexta e sábado no sambódromo do Anhembi, na zona norte da cidade. O valor deste ano é 17% maior que o pago em 2016, quando as agremiações receberam pouco mais de R$ 1 milhão, e representa praticamente o dobro da inflação do período.

O aumento aplicado sobre o repasse feito às escolas do Grupo de Acesso seguiu o mesmo índice. As oito agremiações receberam neste ano R$ 783 mil, contra os R$ 670 mil do ano passado. Segundo a SPTuris, empresa municipal de turismo responsável pela organização da folia no sambódromo, os valores foram definidos pela Secretaria Municipal de Governo ainda no segundo semestre do ano passado, durante a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).

O corte de gastos foi promovido pela atual gestão na área de infraestrutura. De acordo com a SPTuris, a Prefeitura reduziu em 70% o repasse para custear a infraestrutura de todo o evento, levando-se em conta os desfiles de escolas no sambódromo e também em alguns bairros da cidade. O valor caiu de 11,27 milhões, em 2016, para R$ 3,5 milhões neste ano. A decisão a respeito foi tomada em janeiro.

O desfile das escolas do Grupo Especial será aberto nesta sexta-feira, 24, pela Tom Maior, que tem previsão de entrar na avenida por volta das 23h. Em seguida desfilam Mocidade Alegre, Unidos de Vila Maria, Acadêmicos do Tatuapé, Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tucuruvi e Águia de Ouro. No sábado, quem abre a folia é a Mancha Verde, seguida por Unidos do Peruche, Império de Casa Verde, Dragões da Real, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde e Rosas de Ouro. A vencedora do carnaval paulistano será conhecida na terça-feira à tarde. A Império da Casa Verde é a atual campeã.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias