O dólar teve comportamento misto em relação às principais moedas globais, influenciado pelo aumento da tensão política em Washington e pelas decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Japão (BoJ, na sigla em inglês).

No final da tarde em Nova York, o dólar subia para 112,01 ienes, mas caía para 0,9520 franco suíço, 1,2590 dólar canadense, 8,22 coroas suecas e 1.125,53 wons sul-coreanos. O euro avançava para US$ 1,1626.

O dia começou com a decisão do BoJ de manter inalterada a orientação para política monetária no curto prazo. No entanto, o BC japonês adiou o cumprimento da meta de inflação de 2,0% em um ano, o que deu fraqueza para o iene. O movimento de queda ante o dólar, no entanto, foi diminuindo ao longo da tarde e se reverteu próximo ao fechamento das bolsas em Nova York.

Já o BCE manteve inalterados os juros e reforçou que a inflação não está no nível desejado pela instituição. Porém, afirmou que a confiança em relação à expansão do bloco. Durante a coletiva, o presidente do BC europeu, Mario Draghi, sinalizou que pode discutir o início da retirada de estímulos monetários durante o “outono”, que vai de setembro a dezembro no Hemisfério Norte. Assim, o euro saltou ante o dólar e as principais moedas.

O dólar ampliou as quedas diante do aumento da crise política envolvendo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A agência de notícias Bloomberg divulgou mais cedo que o ex-diretor do FBI Robert Mueller, que comanda a investigação sobre o envolvimento de assessores de Trump com a Rússia, vai analisar uma ampla gama de transações dos negócios do presidente fora do país.

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Há a aposta de que a crise política atrapalhe a agenda pró-crescimento do presidente, que envolve investimentos em infraestrutura e cortes de impostos.


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