O dólar teve um dia de fraqueza, em geral, nesta quinta-feira, 6, enquanto o euro se valorizou, com investidores avaliando a perspectiva por uma política monetária mais restrita nos Estados Unidos e na Europa. No caso da divisa americana, influiu ainda um dado modesto do mercado de trabalho dos EUA.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 113,19 ienes, praticamente estável, e o euro avançava a US$ 1,1422.

O euro ganhou força após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O documento gerou especulações de que a instituição pode em breve começar a diminuir seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).

A ata mostrou que os dirigentes do BCE discutiram como sinalizar sua crescente confiança na economia da zona do euro na reunião de política monetária de junho, considerando a retirada de um compromisso de acelerar o programa de compra de bônus. Na semana passada, o presidente do BCE, Mario Draghi, fez o euro se fortalecer após sinalizar que pode haver um início da retirada da acomodação, em meio à retomada econômica.

Investidores continuam, além disso, a se concentrar nos indicadores econômicos dos EUA, enquanto avaliam a perspectiva do aperto gradual da política monetária no país. Hoje, a ADP informou que o setor privado americano gerou 158 mil vagas em junho, abaixo da expectativa de 180 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Nesta sexta-feira, será divulgado o relatório de geração mensal de vagas do Departamento do Trabalho americano.

Os mercados em geral minimizaram a tensão em torno da Coreia do Norte, embora o won sul-coreano tenha estado sob pressão. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que considera “algumas coisas muito severas” em resposta aos contínuos esforços de Pyongyang para desenvolver mísseis e armas nucleares que poderiam chegar ao território americano.