O dólar abriu em alta frente o real em linha com o desempenho no exterior frente a outras divisas emergentes, mas passou a cair com o PIB dos Estados Unidos abaixo do esperado no segundo trimestre. O crescimento norte-americano (1ª estimativa) foi de 2,6% no segundo trimestre, ante previsão de 2,7%. O índice de preços do PCE (final) subiu 0,3% no 2º trimestre e o núcleo do indicador, +0,9%. Os juros futuros perderam força com o dólar, após abrirem próximos dos ajustes de quinta-feira, 27.

Um operador de uma corretora de câmbio disse que, além do exterior, há alguma pressão derivada de rolagens de contratos cambiais no mercado futuro, o que deixou a moeda mais pressionada nos primeiros negócios. Além disso, apesar do recuo, disse a fonte, segue um pano de fundo de cautela com o desequilíbrio fiscal público e a volta do Congresso do recesso na próxima terça-feira, dia 1º de agosto, véspera da votação no plenário da Câmara da denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.

Às 9h40 desta sexta-feira, 28, o dólar à vista recuava 0,18%, aos R$ 3,1471. O dólar para agosto caía 0,19%, aos R$ 3,1490, neste mesmo horário.


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