A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) se manteve em 47,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em abril, mesmo patamar de março. Em dezembro de 2016, estava em 46,2% do PIB. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 3,025 trilhões. As informações, divulgadas nesta sexta-feira, 26, são do Banco Central. A instituição previa que a relação da DLSP com o PIB chegaria a 47,9% em abril.

Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 4,547 trilhões, o que representou 71,7% do PIB. É o maior porcentual da série iniciada em dezembro de 2006. Em março, essa relação estava em 71,5% e a previsão do BC para o resultado do mês passado era de uma taxa de 72,4%. No melhor momento da série história, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,54% do PIB.

A dívida bruta do governo é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País.

De acordo com o BC, a elevação na relação de dívida líquida/PIB no ano foi decorrente de incorporação de juros nominais (aumento de 2 pontos porcentuais), da valorização cambial acumulada de 1,9% (aumento de 0,3 pp), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 0,6 pp), do superávit primário (redução de 0,2 pp) e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (redução de 0,1 pp).


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