Em crise, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) viu nesta quarta-feira a sua diretoria, presidida por Coaracy Nunes, ser afastada pela juíza Simone Gastesi Chevrand, da 25ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

A decisão da juíza afirma que o mandato da diretoria agora afastada se encerrou em 9 de março, acatando uma ação impetrada pela Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro. Enquanto a CBDA não realiza eleições, a juíza determinou que o advogado Gustavo Licks comande a confederação de modo interino.

“Neste exato momento, em 22 de março de 2017, tem-se que seu mandato está findo há treze dias. E a Confederação demandada, por sua vez, está acéfala. Ao menos no plano jurídico. Desta sorte, imperativa se apresenta a realização de novas eleições para preservar a legitimidade do comando da ré”, afirma a juíza.

Anteriormente, a Justiça já havia adiado a Assembleia Geral, após Thiago Pereira ser definido pela CBDA, sem uma votação, como representante dos atletas, função que lhe daria direito a voto. Esse adiamento atendeu pedido de alguns competidores e acabou também provocando o adiamento da eleição, então prevista para 18 de março.