O diretor espanhol Basilio Martín Patino, autor de um cinema intimista censurado durante a ditadura franquista, faleceu neste domingo, em Madri, aos 86 anos – informou a Academia espanhola de Cinema.

Diretor, produtor e roteirista, Martín Patino foi uma referência do chamado “Novo Cinema Espanhol”, com filmes e documentários como “Del amor y otras soledades”, “Los paraísos perdidos” e “Octavia”.

“Falece Basilio Martín Patino, diretor de filmes como ‘Canciones para después de una guerra’, ou ‘Nueve cartas a Berta'”, tuitou a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha.

Nascido em Salamanca em 1930, Martín Patino estreou em 1965 com “Nueve cartas a Berta”, produção ganhadora da Concha de Prata no Festival de San Sebastián.

Depois que vários de seus filmes críticos foram censurados pela ditadura de Francisco Franco (1939-1975), filmou clandestinamente “Queridísimos verdugos” e “Caudillo”.

Seu último longa de ficção foi “Octavia”, apresentado em 2002 no Festival de San Sebastián.

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Martín Patino recebeu em 2005 a Medalha de Ouro da Academia espanhola de Cinema por uma obra “silenciosa, mas coerente, de um cineasta que permanece recluso na privacidade de seu trabalho”.


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