Numa mudança de estratégia, os defensores do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, decidiram “engrossar” neste sábado (27) a lista de senadores para ouvir o ex-ministro da Fazenda da petista, Nelson Barbosa. A ação teve por objetivo tentar desconstruir o discurso de Barbosa – único integrante do governo no rol de testemunhas de defesa – de que Dilma não cometeu crime de responsabilidade.

Inicialmente, a previsão era de que apenas 17 senadores fariam perguntas ao ex-ministro, a maioria dos parlamentares apoiadores da presidente afastada. Contudo, senadores favoráveis ao afastamento da presidente começaram a se inscrever para fazer o embate contra Barbosa – ao final, 32 senadores fizeram questionamentos.

No caso das outras testemunhas, aliados de Temer foram mais moderados a fazer perguntas. O objetivo foi agilizar o andamento das sessões.

O depoimento de Barbosa durou cerca de oito horas. O próximo a ser ouvido neste sábado será o professor da Uerj Ricardo Lodi, que deve falar apenas como informante.

As outras testemunhas da defesa foram ouvidas na sexta. Foram elas o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o economista e advogado Geraldo Prado e o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação do governo Dilma Luiz Cláudio Costa.

Na quinta, o primeiro dia de julgamento, os senadores ouviram os depoimentos das testemunhas arroladas pela acusação.

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