Na última sexta-feira 4, dia em que deflagrou a Operação Aletheia, cujo principal alvo foi o ex-presidente Lula, a Polícia Federal fez uma batida no número 139 da rua Gonçalo Pedrosa. Ao procederem a busca e apreensão, os agentes descobriram que o endereço era usado pelo Instituto Lula para esconder documentos fundamentais para a investigação.

Segundo revelou o site “O Antagonista”, foram encontrados no local um farto material. Entre eles, contratos de prestação de serviço firmado pela LILS Palestras com grandes empreiteiras investigadas na Lava Jato, passaportes diplomáticos de Lula vencidos, boletos e notas fiscais emitidas pelo instituto. Para os investigadores da Lava Jato, a descoberta complica e muito a situação do ex-presidente, já que o ato configuraria obstrução de Justiça.

Segundo “O Antagonista”, impressionou os investigadores, notas emitidas em fevereiro e março de 2016 em nome de Cleber Batista Pereira Informática ME, por serviços de gerenciamento de contas de e-mail, backup de servidores em nuvem e administração de servidores da web.

Diante disso, os investigadores pediram ao juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, outro mandado de busca e apreensão na empresa de Cleber e o fornecimento da integralidade dos dados, inclusive senhas, para acesso arquivos eletrônicos mantidos pelo Instituto Lula.

Abaixo, o pedido do MPF ao juiz Sérgio Moro

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