Já dura duas horas o confronto entre policiais militares e servidores do Estado do Rio em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no centro da capital fluminense. Entre os manifestantes, há mascarados que aparentemente não têm relação com o movimento. A polícia usa gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersá-los.

Os servidores estão desde as 10h na porta da Alerj para protestar contra a venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que está sendo debatida por deputados nesta quinta-feira, 9. A venda da Cedae faz parte do termo de compromisso assinado com o governo federal para recuperar as finanças do Estado.

Até as 15h30, o ato transcorria pacificamente, mas a partir desse horário começou o embate que se estende pelas ruas próximas à Alerj, como a São José e Assembleia. O trânsito em algumas vias do centro está paralisado por causa do confronto.

É grande a quantidade de jovens com camisetas escondendo o rosto e até com escudos improvisados, alguns usando tapumes arrancados da fachada de agências bancárias. Os mascarados soltam morteiros e a polícia revida imediatamente.

Mais cedo, uma agência bancária foi incendiada. Os manifestantes utilizaram o material instalado pelo banco para proteger a agência, como estacas, para quebrar o vidro e ter acesso ao seu interior.

Em seguida, utilizaram os tapumes como escudo contra as bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Militar.

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