Os fundamentos econômicos da Alemanha estão sólidos, graças a forte demanda doméstica e apesar das possíveis consequências negativas da recente decisão do Reino Unido de votar por sua saída da União Europeia, afirmou hoje o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble.

“As condições econômicas continuam favoráveis. O plebiscito britânico não mudou isso de forma notável”, disse Schäuble, referindo-se à votação do último dia 23 que garantiu a vitória do chamado “Brexit”. Segundo o ministro, essa é também a avaliação do Bundesbank, como é conhecido o banco central alemão.

Schäuble explicou que a principal força motriz da Alemanha é a demanda doméstica, principalmente o consumo privado, “o que é prova de que a retomada da confiança na sustentabilidade das finanças públicas está estimulando o crescimento mais do que vem sendo dito em entrevistas ou algumas declarações”.

Em várias ocasiões, Schäuble se mostrou contrário à adoção de um programa doméstico de estímulo econômico para impulsionar a demanda por bens de países em dificuldades da zona do euro.

Mais cedo, o gabinete alemão aprovou o plano de gastos para 2017 e metas para os próximos quatro anos, com a promessa de manter um orçamento equilibrado, apesar da questão da imigração ter elevado os custos do governo.

Os planos orçamentários têm como premissa que a economia da Alemanha crescerá 1,5% no próximo ano. Para este ano, a previsão é de expansão de 1,7%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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