Após derrotar o Peru no início da madrugada desta quarta-feira, em Lima, o Brasil agora só voltará a campo no final de março, para os jogos com o Uruguai, em Montevidéu, e Paraguai, em casa, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Depois disso, a seleção ficará cinco meses sem compromissos oficiais, período em que o técnico Tite finalmente poderá comandar a equipe em amistosos.

Apesar de ainda não haver nenhuma confirmação por parte da CBF, a tendência é que a seleção dispute três amistosos no período. Dois deles seriam disputados na Rússia no período que antecede a Copa das Confederações, competição que o Brasil não irá disputar pela primeira vez desde que foi criada, em 1997. O outro confronto seria na Oceania.

Tite assumiu a seleção em junho e, devido aos Jogos Olímpicos, não conseguiu realizar nenhuma partida preparatória. O treinador teve sua prova de fogo logo na estreia, quando foi ao Equador enfrentar os donos da casa pelas Eliminatórias. O Brasil venceu por 3 a 0 e, a partir daí, emendou seis vitórias consecutivas.

Apesar do bom desempenho, o técnico da seleção nunca escondeu a intenção de realizar jogos amistosos. Quando assumiu, foi mais longe e chegou a dizer que preferia que essas partidas fossem realizadas em casa. Ao menos esse desejo não deverá se confirmar no próximo ano. Isso porque os jogos da seleção são organizados por uma empresa estrangeira, que paga uma cota fixa à CBF e tem o direito de mandar os jogos onde bem entender. Preocupada em faturar, ainda mais agora com o Brasil novamente em alta, ela deve realizar todas as partidas longe do País.


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