São Paulo, 30/8 – A superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ligia Dutra, destacou o potencial de diversificação nos produtos do agronegócio no Brasil no Seminário da Rede Agropecuária de Comércio Exterior (InterAgro) realizado na 40ª edição da Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul. “Para que possa produzir e exportar, o produtor deve conhecer o comprador e as exigências do mercado consumidor. Esse conhecimento é necessário para ajustar todo o processo, que começa antes mesmo da compra das sementes”, afirmou Lígia em nota divulgada pela confederação nesta quarta-feira, 30.

O vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, reiterou o potencial de o Brasil para se firmar como principal fornecedor de alimentos do mundo nos próximos 30 anos. “Nós temos a obrigação de entender e discutir mercados internacionais. É na América do Sul que está o principal potencial de expansão da exportação de alimentos”, disse. “O Brasil já exporta para mais de 170 países, o que significa que somos muito cobrados lá fora.”

O representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Tiago Terra, citou o peso do agronegócio na balança comercial do Brasil e apontou as vantagens de investir em exportação. “Quem exporta tem ganhos em termos de diversificação de mercados, alternativas em tempos de crise e as adequações às normas de outros países trazem ganhos ao mercado interno”, afirmou.