A Cisne Negro Cia. de Dança apresenta, a partir desta quinta-feira, 5, no Teatro Sérgio Cardoso, o espetáculo Vem Dançar, que tem como alvo o público infantojuvenil e conta a história da dança. Não se trata de um espetáculo novo, pelo contrário, foi criado há 16 anos, mas tem lugar reservado no repertório do grupo. “Esse espetáculo foi uma criação do meu pai (Edmundo Rodrigues Bittencourt), que já morreu, e na época era diretor da companhia junto com a minha mãe. Ele teve a ideia de rodar lugares carentes e levar o grupo para se apresentar em um caminhão palco”, conta Dany Bittencourt, que assina a direção artística do espetáculo junto com sua mãe, Hulda Bittencourt.

Para realizar esse sonho, o grupo contou com a colaboração da pesquisadora Cássia Navas, que levou dois anos para concluir o trabalho. E é por intermédio desse texto que a história da dança é contada e cantada, tendo o personagem Rei Sol, inspirado em Luiz XIV, como condutor da história. E com esse formato é apresentado até hoje. “Esse espetáculo nasceu no ano 2000, com caráter educacional, e virou um tipo de ópera-bufa, pois o Rei Sol vai cantando, brincando e alinhavando a história de maneira bem fácil para o público absorver com facilidade toda essa história”, conta ainda Dany.

Em cena, 14 bailarinos proporcionam uma verdadeira viagem pelo mundo da dança. “O espetáculo tem uma hora de duração e conta como a dança nasceu e os vários estilos, do clássico ao contemporâneo. A ideia é levar a dança e sua história para pessoas que já conhecem essa arte ou para aquelas que estão vendo pela primeira vez um espetáculo desses”, afirma Dany Bittencourt. “É uma obra importante, inclusive neste momento em que foi aprovada a lei que torna obrigatória a dança como disciplina nas escolas”, comemora Dany.

Um detalhe importante e curioso é o figurino, criado por Fabio Namatame, que já naquela época pensava na questão da sustentabilidade e usou materiais recicláveis, como mangueiras e plásticos. “Como esse é um espetáculo que sempre apresentamos, guardamos esses figurinos com muito carinho, pois voltaremos a usá-los”, diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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