A situação começa a voltar à normalidade depois que a chuva parou no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A forte chuva que atingiu a cidade nas últimas 24 horas deixou uma mulher morta e dezenas de desalojados. A vítima foi Luizete Paes dos Santos, 69 anos, que teve seu casebre arrastado pela descida de um barranco e morreu soterrada. O município está em estágio de vigilância, mas deverá retornar ao estágio normal porque os três rios que cortam o município – Saracuruna, Capivari e Meriti – já estão dentro da calha.

De acordo com o secretário de Defesa Civil de Duque de Caxias, coronel Marcello Silva Costa, ao todo 20 casas foram interditadas em pontos diferentes da cidade, sendo que uma delas parcialmente. Com a chuva, 25 famílias ficaram desalojadas, em um total de 73 pessoas que estão abrigadas em casas de parentes e amigos. Nenhuma delas quis ocupar abrigos oferecidos pela prefeitura.

Silva Costa disse que, no momento, está sendo realizado o trabalho de infraestrutura nos bairros mais atingidos pelo alagamento, que são Xerém e o Parque Paulista, em Imbariê.

“A Secretaria de Obras e Serviços Públicos já está mobilizada para a limpeza da lama, entulho e desobstrução dos ralos e esgotos dos locais mais atingidos. Há também uma preocupação para que o serviço seja feito o mais rápido possível para evitar doenças como a leptospirose, que a pessoa contrai através da urina do rato, entre outras. Esse trabalho deve durar no máximo uma semana”, avaliou o secretário de Defesa Civil.

Em Teresópolis, na região serrana, a cidade continua em estágio de atenção, apesar de ter parado de chover. Desde às 16h de quinta-feira (15) até hoje (16) pela manhã, a Defesa Civil municipal registrou 13 ocorrências em diferentes pontos do município, sendo nove deslizamentos de terra. As equipes da Defesa Civil estão realizando vistorias técnicas nas áreas atingidas.

De acordo com a Associação de Moradores do Vale da Revolta, 10 pessoas passaram a noite no ponto de apoio existente no bairro. O presidente da associação de moradores, Judas Tadeu Florêncio, disse que a situação está voltando à normalidade e a comunidade não necessita de doações.