As autoridades chinesas retiraram a proibição de saída do país durante 10 anos de Wu Rongrong, uma ativista que passou mais de um mes na prisão em 2015 por uma campanha contra o assédio sexual nos transportes públicos.

Wu tem a intenção de viajar no domingo a Hong Kong para dar continuidade a seus estudos de Direito na cidade, que tem mais autonomia que a China continental.

“Foi um processo muito complicado, mas agora tenho as permissões e o passaporte de volta e poderei ir para qualquer lugar”, disse à AFP.

Nas últimas semanas Wu, de 32 anos, publicou na rede social Weibo as cartas que recebeu da polícia, o que chamou a atenção da imprensa internacional.

“Não sei porque mudaram de ideia”, declarou à AFP.

Em 2015, pouco antes do Dia Internacional da Mulher, Wu e outras quatro ativistas foram detidas quando pretendiam distribuir adesivos de protesto contra o assédio sexual nos transportes públicos.

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Elas passaram mais de um mês na prisão por “provocar problemas”, mas não foram acusadas de nenhum delito.


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