Atual campeã olímpica da maratona, Jemima Sumgong testou positivo para EPO em um testes surpresa realizado fora do período de competições no Quênia, anunciou nesta sexta-feira a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). O caso é mais um golpe para o país do Leste da África, conhecido por dominar as provas de longa distância.

Sumgong se tornou a primeira mulher queniana a ganhar o ouro olímpico na maratona dos Jogos do Rio no ano passado, é a atual campeã da Maratona de Londres e liderava a World Marathon Majors, que reúne as principais provas do mundo, o que a levaria a receber um bônus de US$ 250 mil quando a série terminasse em 17 de abril, quando será realizada a Maratona de Boston.

“A atleta testou positivo para EPO após um teste sem aviso prévio conduzido pela IAAF no Quênia”, disse o órgão regulador do atletismo em comunicado. O exame de Sumgong foi “parte de um programa de testes da IAAF fora do período de competições dedicado a maratonas de elite”, acrescentou.

A campeã olímpica é a principal atleta do Quênia a ter falhado em um exame antidoping desde os Jogos de Londres, em 2012, colocando novamente em dúvida o êxito do país em combater o uso de substâncias proibidas.

Sumgong também é a segunda queniana a testar positivo para EPO quando liderava a World Marathon Majors. Rita Jeptoo era o principal nome da prova no mundo quando falhou em um teste fora de competição no Quênia em 2014. Inicialmente, recebeu uma suspensão de dois anos, mas depois, em 2016, a punição foi dobrada para quatro anos após a IAAF apelar à Corte Arbitral do Esporte por uma sanção mais severa.

A corredora ainda pode solicitar a realização da contraprova. E se ela também der positivo, Sumgong, de 32 anos, deverá receber uma suspensão de ao menos dois anos.

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