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Barradas no baile. Numa das entradas do autódromo de Interlagos, três baladeiras produzidas dos sapatinhos coloridos às pontas dos cabelos escovados reclamavam de um amigo. Elas vieram de Brasília com a promessa de entrar no camarote dos festeiros no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a Arquibancada Open Music. Chegando lá, as coisas não saíram como esperado. Acabaram ficando do lado de fora, vendo outros grupos de mulheres entrarem às dezenas em vans fretadas por convidados VIPs. Enquanto isso, o sertanejo universitário rolava solto dentro do evento, enquanto uma fina e intermitente chuva caía.

No circuito, a precipitação faria com que a corrida fosse uma das mais emocionantes de todos os tempos – com duas paralisações e praticamente metade da corrida atrás do carro de segurança, mas também um show de batidas e ultrapassagens. No camarote, o pé d’água era motivo de preocupações diferentes. As mais produzidas, zelosas do “look”, se viravam nos 30 para proteger  a chapinha e ainda sair bem na foto. Acabado o GP, entretanto, mesmo com o tempo molhado, as 1,3 mil pessoas se descabelaram ao som das bandas Clima de Montanha (samba/pop) e Melanina Carioca (funk/pagode/hip-hop). “O evento superou as nossas expectativas, não esperávamos tanta gente com chuva”, diz o idealizador Filipe Azevedo. “Mas a corrida ajudou porque foi completamente bagunçada e acabou inflamando o público.”

Confira quem foi:

 

Procurando até o fim do evento, a reportagem de ISTOÉ não viu dentro da festa as três amigas barradas do lado de fora.