Depois de dar adeus às pistas no fim do ano passado, Jenson Button estará de volta a uma prova da Fórmula 1 neste fim de semana, pela McLaren. Ele vai substituir seu ex-companheiro Fernando Alonso, que disputará as 500 Milhas de Indianápolis, no GP de Mônaco, neste domingo. E apesar da pressão natural por retornar a um carro da principal categoria do automobilismo após meio ano, o inglês garantiu estar “muito relaxado”.

“Eu estou muito relaxado. Muito animado, na realidade. É interessante estar de volta a um GP. Em Mônaco, é ainda mais especial. Já venci aqui. Vivi aqui por 17 anos e tive grandes experiências. Mas não me sinto pressionado, nem um pouco. Obviamente, vou entrar no carro e fazer o melhor trabalho que puder. Isso não mudou”, declarou nesta quarta-feira.

Foram 17 anos ininterruptos na Fórmula 1 para Jenson Button, entre 2000 e 2016. Ao longo deste período, o piloto viveu altos e baixos, mas sempre foi elogiado por colegas e rivais. E ele não escondeu que também estava com saudade da convivência com companheiros, do paddock e até das entrevistas coletivas.

“Tem sido incrível. Estou muito feliz por estar de volta ao paddock, mas é ótimo estar aqui de novo com vocês (jornalistas). Esse é o meu mundo, foi minha vida por muitos anos. Nunca vou entrar aqui e simplesmente esquecer. É um sentimento muito especial estar de volta, ver tantos amigos e colegas. É legal, mas minha vida fora da Fórmula 1 também tem sido ótima”, afirmou.

O inglês só mudou o tom ao comentar a preparação para prova e lamentou não ter tido a chance de testar a McLaren no Circuito de Montecarlo. “A preparação até foi boa, apesar do fato de não ter pilotado o carro. Estas novas regras… Não está perfeito. Me deram a opção de testar em um dia no Bahrein, mas pensei que era totalmente inútil, já que é um circuito totalmente diferente. Então, achei melhor ficar uns dias no simulador.”

Button também se apressou em garantir que este breve retorno às pistas não muda seus planos para o futuro. No fim do ano passado, ele explicou que 2017 seria um ano sabático para ele, mas que poderia voltar a pilotar em 2018. Semanas depois, no entanto, mudou o discurso e indicou que tratava-se de sua aposentadoria definitiva. Agora, o inglês explicou que os planos são de seguir apenas como embaixador da McLaren.

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“Isso não mudou. Ainda sou o embaixador da equipe. Alguns dizem que sou o terceiro piloto e neste fim de semana tenho a oportunidade de pilotar o carro. Eu estaria aqui de toda a forma, então, ao invés de ficar assistindo e tomando champagne, posso de fato fazer o que devo fazer, que é pilotar carros como profissão. Tenho muita sorte por estar nesta posição e, como disse, estou muito animado.”


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