Brigitte Macron – a carismática mulher do presidente francês, Emmanuel Macron – representará o país e ficará à frente de obras de caridade, mas não gozará do status oficial de primeira-dama – anunciou a presidência francesa nesta segunda-feira (21).

Durante a campanha presidencial, Emmanuel Macron havia proposto criar na França um status oficial para a primeira-dama, mas desistiu da ideia após um abaixo-assinado que coletou mais de 300 mil assinaturas em três semanas.

A ex-professora de Ensino Médio, de 64 anos, onipresente durante toda campanha presidencial, assumirá um papel público, o qual será definido por uma carta de transparência que especificará suas missões e recursos.

Contará com dois assessores presidenciais e com uma secretária – tudo isso custeado pelo orçamento da Presidência.

“Não se trata de um estatuto jurídico, mas de um compromisso, que se aplicará apenas a Brigitte Macron durante o mandato de Emmanuel Macron”, disse à AFP a equipe da mulher do presidente.

Na França, nem o âmbito de ação do presidente, nem os recursos de que dispõe estão definidos oficialmente. Na prática, porém, há tempos que se conta com gabinete, colaboradores e serviço de proteção subordinados ao orçamento do Eliseu.

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Em sua primeira entrevista, publicada semana passada na revista Elle, Brigitte afirmou que assumirá “plenamente” seu papel público, mas com maior transparência do que outras mulheres de ex-presidentes.

“Como todas aquelas que me precederam, assumirei meu papel público, mas os franceses saberão quais são os recursos postos à minha disposição”, disse Brigitte Macron à Elle.


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