A seleção brasileira feminina de basquete voltou a ter uma atuação decepcionante pela Copa América. Jogando contra as anfitriãs em Buenos Aires, nesta quinta-feira, a equipe foi facilmente dominada pela Argentina e perdeu pelo placar de 68 a 49.

Ainda assim, mesmo depois da péssima campanha na primeira fase, a seleção brasileira acabou na segunda colocação do Grupo A, com quatro pontos, mesma pontuação de Ilhas Virgens e Colômbia, e avançou à semifinal por ter melhor saldo.

A equipe agora duela no sábado com o Canadá, primeiro do Grupo B e principal favorito da competição, por uma vaga na decisão – Argentina e Porto Rico disputam a outra semifinal. Os três primeiros colocados do torneio se garantem no Mundial.

Mesmo com a classificação à próxima fase, a seleção faz uma competição frustrante. A equipe só pôde disputar o torneio após o fim de um período de suspensão de 209 dias imposta pela Federação Internacional de Basquete (Fiba). Mas veio à Copa América com um técnico interino – Carlos Lima – e um grupo formado às pressas, sem as duas jogadoras que atuam na WNBA, a liga feminina de basquete dos Estados Unidos: Erika e Damiris.

Depois de vencer as duas primeiras partidas, contra Venezuela e Colômbia, o Brasil se perdeu no torneio. E foi derrotado com facilidade pelas Ilhas Virgens por 67 a 60, em um dos maiores vexames de sua história.

A equipe tinha o jogo desta quinta para mostrar seu poder de reação, mas o desempenho foi novamente desastroso. Depois de equilibrar o primeiro quarto e perder por apenas 18 a 14, o Brasil se desestabilizou e chegou a perder por 27 pontos. A Argentina acelerou quando quis e ganhou sem qualquer dificuldade – mesmo tendo diminuído o ritmo nos minutos finais.

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Se o Brasil teve uma fraca atuação como conjunto, Gilmara Justino mais uma vez foi bem individualmente. Terminou com 18 pontos e nove rebotes e impediu que a derrota fosse por um placar ainda mais elástico. Pela Argentina, o grande destaque foi Gonzales, com 18 pontos.

Coletivamente, a ineficiência nos arremessos demonstra os problemas enfrentados pela seleção brasileira: foram apenas 36% de acertos nos arremessos de dois pontos e impressionantes 7% nos de três.


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