O Bradesco descarta qualquer impacto financeiro com a investigação de suposto cartel no mercado “onshore” de câmbio brasileiro, envolvendo o Real (BRL). Isso porque o processo administrativo iniciado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), anunciado nesta quarta-feira, 7, envolve operações brasileiras do antigo HSBC, adquirido pelo banco em 1º de julho de 2016.

“O Bradesco ressalta que a conduta sob investigação ocorreu quando essas operações faziam parte do Grupo HSBC e não espera incorrer em custos como resultado da suposta conduta, tendo em vista garantias obtidas junto ao vendedor (Grupo HSBC), de modo que o fato não deverá ter qualquer impacto financeiro para a companhia”, informa o banco, em nota, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A investigação do Cade abrange dez instituições financeiras sediadas no Brasil e 19 de seus funcionários e/ou ex-funcionários. Há, segundo o órgão, fortes indícios de conduta anticompetitiva com relação a pelo menos cinco bancos: BBM, BNP Paribas Brasil; BTG Pactual, Citibank e HSBC Bank Brasil.

Além deles, haveriam, de acordo com o Cade, indícios de que outros bancos também participaram, possivelmente em menor grau, dos contatos entre concorrentes: ABN AMRO Real, Fibra, Itaú BBA, Santander (Brasil) e Société Générale Brasil.


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