As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 5. A sessão foi negativa para o setor de energia, diante da queda do petróleo, enquanto o setor financeiro não teve sinal único. Além disso, influíram preocupações com o cenário geopolítico, após a Coreia do Norte testar um míssil intercontinental e os Estados Unidos realizarem outro teste de mísseis na região, em retaliação. O dia foi ainda de expectativa com a divulgação da ata da última reunião de política monetária, divulgada apenas depois do fechamento das praças do continente.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,18% (0,68 pontos), em 382,98 pontos.

Na agenda de indicadores, o instituto IHS Markit informou que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da zona do euro caiu de 56,3 em maio para 55,4 em junho. O dado seguiu, porém, bem acima de 50, marca que separa expansão da contração nessa pesquisa. As vendas no varejo da zona do euro avançaram 0,4% em maio ante abril, acima da expectativa de alta de 0,3% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Entre as companhias em foco, o setor farmacêutico esteve sob pressão, após revisões negativas de bancos para ações de importantes companhias.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,14%, em 7.367,60. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,95% e Barclays recuou 1,33%. A mineradora Glencore subiu 1,25%, mas Anglo American teve queda de 1,03%. A petroleira BP recuou 1,30%. No setor farmacêutico, GlaxoSmithKline caiu 0,18%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,13%, a 12.453,68 pontos. Adidas se destacou e ganhou 4,9%, após analistas do HSBC elevarem o preço-alvo para a ação e a Nike registrar vendas fortes no oeste da Europa e na China. Já ações de montadoras recuaram, em reação a vendas de carros fracas na Europa: BMW caiu 0,91% e Daimler teve baixa de 0,56%. Entre os bancos, Commerzbank subiu 0,56% e Deutsche Bank teve baixa de 0,21%.

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O índice CAC-40, da bolsa de Paris, teve ganho de 0,10%, para 5.180,10 pontos. Entre as mais negociadas, a petroleira Total teve queda de 1,49%. No setor aéreo, Air France-KLM recuou 3,30% e, entre os bancos, Crédit Agricole subiu 0,21% e Société Générale teve alta de 0,87%. Nokia ganhou 0,94%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB fechou com queda de 0,44%, em 20.939,39 pontos. A petroleira ENI caiu 1,42% e, entre os bancos da Itália, Intesa Sanpaolo recuou 0,21% e Banco BPM teve baixa de 2,35%. Fiat caiu 1,53%.

Na bolsa de Madri, o IBEX-35 recuou 0,41%, a 10.523,60 pontos. Entre os bancos, Santander, Banco de Sabadell e CaixaBank caíram 0,57%, 0,60% e 1,15%, respectivamente, mas BBVA subiu 0,05%. Iberdrola teve queda de 0,41% e Repsol de 1,70%, no setor de energia, mas Mapfre teve ganho de 0,25%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,43%, para 5.203,30 pontos. Altri registrou valorização de 0,54% e Banco Comercial Português avançou 0,04%, enquanto Ibersol teve alta de 3,82%, enquanto Galp Energia recuou 1,60%. (Com informações da Dow Jones Newswires)


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