As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, à medida que preocupações com a recente turbulência política dos EUA diminuíram, contribuindo para a melhora do apetite por ativos considerados mais arriscados – como ações – na região. Na China, porém, os mercados voltaram a operar pressionados.

As recentes incertezas políticas em Washington perderam força em meio à primeira viagem ao exterior do presidente americano, Donald Trump, iniciada na sexta-feira. Trump, que enfrenta acusações relacionadas à Rússia, está viajando pelo Oriente Médio e seguirá para a Europa ainda nesta semana.

Investidores na Ásia também ficaram indiferentes a um novo teste de míssil realizado pela Coreia do Norte no fim de semana.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,45%, a 19.678,28 pontos, favorecido por balanços corporativos positivos no Japão, enquanto o Hang Seng avançou 0,86% em Hong Kong, a 25.391,34 pontos, o sul-coreano Kospi teve ganho de 0,68% em Seul, a 2.304,03 pontos, o Taiex mostrou valorização de 0,50% em Taiwan, a 9.997,26 pontos, e o filipino PSEi também garantiu alta de 0,50% em Manila, a 7.806,57 pontos.

Já na China continental, temores de que Pequim endureça a regulação para as operações bancárias paralelas de corretoras pesaram nas ações. O Xangai Composto terminou a sessão em baixa de 0,48%, a 3.075,68 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,38%, a 1.828,22 pontos.

No fim da semana passada, o regulador chinês de valores mobiliários puniu a Sealand Securities por uma “gestão caótica” e proibiu a corretora de subscrever bônus por um ano. Mais de 1.000 ações em Xangai tiveram perdas hoje.

Na Oceania, a bolsa australiana exibiu o maior ganho em seis semanas, graças ao bom desempenho de ações de grandes bancos, assim como de petrolíferas e mineradoras, favorecidas pelo avanço recente nos preços de commodities. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,8% em Sydney, a 5.771,20 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.