As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, influenciadas principalmente por fatores locais.

Na China, os mercados retomaram o mau humor recente, diante de temores de que Pequim endureça ainda mais sua postura contra fundos de investimento. O índice Xangai Composto recuou 0,9%, encerrando o pregão a 3.052,79 pontos, o menor nível em seis meses, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou queda de 1,36%, a 1.822,56 pontos.

Em Hong Kong, por outro lado, o Hang Seng subiu 0,51%, a 25.015,42 pontos, renovando o maior patamar em 21 meses. O dia também foi positivo em Taiwan, onde o Taiex avançou 0,53%, a 9.968,32 pontos.

Em Tóquio, o japonês Nikkei teve leve alta de 0,29% a 19.900,09 pontos, terminando a sessão no maior nível em 17 meses, graças a balanços positivos de empresas domésticas.

Já em Seul, o Kospi caiu 0,99%, a 2.270,12 pontos, em meio a preocupações de que o novo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, possa dificultar as relações de seu país com os EUA, em função de sua postura mais moderada com o regime norte-coreano.

Moon, que foi eleito ontem e tomou posse nesta quarta, disse estar disposto a visitar a Coreia do Norte “sob as condições certas” para discutir o programa nuclear de Pyongyang.

Em Manila, o filipino PSEi também ficou no vermelho, com baixa de 1,63%, a 7.794,17 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália se recuperou do último pregão e o S&P/ASX 200 subiu 0,6% em Sydney, a 5.875,40 pontos. O índice foi impulsionado por ações de bancos regionais e de empresas ligadas à infraestrutura, após o governo australiano apresentar um novo plano orçamentário. Com informações da Dow Jones Newswires.