As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, influenciadas mais por fatores locais do que pelo resultado da eleição parlamentar de ontem na Alemanha.

Em seu pior desempenho diário em seis semanas, o Hang Seng caiu 1,36% hoje em Hong Kong, a 27.500,34 pontos, atingindo o menor nível em um mês. O índice foi nocauteado por uma queda em ações imobiliárias chinesas, que reagiram a medidas tomadas por governos regionais para esfriar o setor.

Já em Taiwan, o Taiex recuou 1,09%, a 10.335,89 pontos, em meio a preocupações sobre a demanda inicial pelos novos iPhones da Apple, que pressionaram os papéis de fornecedores de componentes do aparelho.

Na China continental, o dia também foi de perdas. O Xangai Composto caiu 0,33%, a 3.341,55 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 1,24%, a 1.963,90 pontos. Na semana passada, a S&P cortou o rating chinês de AA- para A+, no primeiro rebaixamento desde 1999, diante do avanço no crédito e no endividamento do país.

Em Tóquio, por outro lado, a fraqueza do iene ante o dólar durante a madrugada favoreceu o Nikkei, que subiu 0,50%, a 20.397,58 pontos. Há expectativa de que o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anuncie ainda hoje uma nova eleição para renovar a câmara baixa do Parlamento.

Na Alemanha, a aliança conservadora da chanceler alemã, Angela Merkel, conquistou um quarto mandato no domingo, mas sua vitória foi maculada pela ascensão do AfD, que será o primeiro partido de extrema-direita a entrar no Parlamento alemão – o Bundestag – desde a Segunda Guerra Mundial.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi recuou 0,35% em Seul, a 2.380,40 pontos, e o filipino PSEi teve baixa de 0,44% em Manila, a 8.244,73 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável, com alta apenas marginal do índice S&P/ASX 200 em Sydney, de 0,03%, a 5.683,70 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.