A Bolsa de Xangai encerrou o pregão desta sexta-feira na quarta alta consecutiva, enquanto as demais praças acionárias fecharam próximas da estabilidade. Influenciaram os negócios os primeiros resultados das eleições no Reino Unido e os dados de inflação na China.

Logo no começo dos negócios na Ásia, os números oficiais da apuração britânica começaram a ser divulgados. O Partido Conservador, da primeira-ministra Theresa May, conquistou o maior número de assentos no Parlamento, porém perderam a maioria.

Os investidores na Ásia ainda digeriram os resultados da eleição britânica. O humor do mercado oscilou entre uma visão otimista, que poderia impedir até a saída do Reino Unido da União Europeia, e um pessimismo, com o aumento da tensão política na Europa.

Por sua vez, a China informou que a inflação ao consumidor subiu 1,5% em maio na comparação anual enquanto o índice de preços ao produtor avançou 5,5%, em igual comparação. Ainda que em linha com a expectativa do mercado, a baixa pressão inflacionária pode fazer com o governo chinês estenda os estímulos à economia, o que é favorável aos ativos de risco.

Desta forma, o índice Xangai Composto, da Bolsa de Xangai, encerrou em alta de 0,26%, aos 3.158,40 pontos, a quarta alta consecutiva. Por sua vez, a Bolsa de Shenzhen ganhou 0,23%, encerrando 1.942,48 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,13%, aos 26.030,29 pontos. Algumas companhias com exposição ao mercado britânico caíram – o HSBC cedeu 0,58%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,77%, terminando em 2.381,69 pontos, próximo do recorde histórico. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,52%, para 20.013,26 pontos.

Na Bolsa de Sidney, o índice S&P/ASX 200 terminou praticamente estável, aos 5.677,80 pontos. (com informações da Dow Jones Newswires)