Grupos fortemente armados voltaram a atacar agências bancárias no interior paulista. Há a suspeita de que os criminosos estejam priorizando unidades que fazem o pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Na sexta-feira, 17, bandidos invadiram a cidade de Aguaí, região de Campinas, e explodiram o cofre central da Caixa Econômica Federal. Os criminosos pouparam os caixas eletrônicos. Depois, atacaram com explosivos uma agência do Banco do Brasil.

Viaturas da Polícia Militar que se deslocaram para o local, no centro da cidade, foram recebidas a tiros. Os bandidos também usaram extintores de incêndio para fazer uma cortina de fumaça e impedir a perseguição. Durante o tiroteio, um policial foi atingido no braço. Ele foi levado à Santa Casa de São João da Boa Vista, passou por cirurgia e está fora de perigo. Os suspeitos fugiram, mas foram localizados, horas depois, em uma chácara. Houve novo tiroteio e um suspeito foi morto. Outros integrantes da quadrilha fugiram. Os valores roubados não foram informados.

No dia 12, uma quadrilha com fuzis e metralhadoras invadiu a cidade e explodiu o cofre da agência da Caixa em Jarinu, na mesma região. Na ocasião, a gerência informou que provavelmente os bandidos sabiam que a agência havia recebido aporte extra de dinheiro para pagar o FGTS. Entre janeiro e fevereiro, quadrilhas já haviam explodido agências da Caixa em Sales Oliveira, região norte do Estado, e Itariri, no Vale do Ribeira.

Agências de outros bancos também foram alvo de ataques recentes. No dia 14, criminosos explodiram a agência do Banco do Brasil, o único banco da cidade, em Pedrinhas Paulista, no sudoeste. Outras agências do banco federal foram atacadas em Planalto, Auriflama e Araçariguama. No Guarujá, litoral paulista, os bandidos usaram explosivos em uma agência do Santander.

Procurada, a Caixa informou em nota “que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes” e “constantemente aperfeiçoa mecanismos de segurança”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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