A polícia reprimiu com bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta a manifestação contra o presidente interino Michel Temer na noite de hoje (30) ocorrida na região central da capital paulista.

Os manifestantes saíram do Museu de Arte de São Paulo (Masp), desceram a Rua Augusta, passaram pela Praça Roosevelt e pela Rua Rego Freitas e seguiam na direção da sede da Folha de S.Paulo, quando houve um estouro de bomba próximo ao Largo do Arouche por volta das 21h30.

Questionado, o major Telles, comandante da operação, não soube dizer o que motivou a ação da PM. Os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta, gerando correria entre os manifestantes. Os manifestantes também não souberam explicar o que motivou a ação da polícia.

O grupo se dispersou e, após cerca de uma hora, alguns manifestantes finalmente conseguiram chegar até a sede da Folha, na rua Barão de Limeira. Eles deitaram no chão e formaram a palavra “Golpe” no local. Policiais da tropa de choque fizeram uma barreira na porta de entrada do jornal.

Manifestações em Brasília ficam esvaziadas

Fechada para abrigar manifestações populares, a Esplanada dos Ministérios permaneceu durante toda esta terça-feira vazia. Nem mesmo ambulantes se instalaram na avenida, diante da certeza do baixo público. Movimentos de apoio à presidente Dilma Rousseff desmarcaram uma marcha que estava prevista para o fim da tarde. Neste momento, cerca de 80 pessoas perambulam do lado reservado para pessoas contrárias ao impeachment. De acordo com a Polícia Militar, durante todo o dia, 300 pessoas passaram pelo local.

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Do lado favorável ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff da presidência, o único movimento fica por conta de um carro de som. Esta área recebeu, por sua vez, cerca de 100 pessoas.


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