Está na cara, na voz e no estilo que Chico é filho de Renato Teixeira, o compositor de “Romaria”. A influência do pai na carreira musical de Chico é marcante, a começar pelo interesse que move ambos para o resgate da música de raiz, aquela imortalizada por Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho, Rolandro Boldrin – os clássicos brasileiros.

Só que Chico não se limita a reverenciar o passado. Ele renova a canção regional ao incorporar em suas composições referências de artistas menos óbvios no mundo sertanejo, incluindo os argentinos Antonio Tarragó Ros e Leon Gieco.

Ao mesmo tempo em que trilha novos caminhos sonoros, Chico atua diretamente na preservação da música brasileira de como diretor artístico de “Raízes Sertanejas”, projeto que leva o gênero a teatros municipais do interior de São Paulo com a participação de Sérgio Reis.

Passados seis anos desde que deu às luz “Mais que o Viajante”, seu segundo álbum, que contou com participações de Gabriel Sater e Dominguinhos, Chico voltou ao estúdio da família, na Serra da Cantareira, em São Paulo, para gravar “Saturno”, disco oficilmente lançado há um mês. A faixa-título foi composta por João Lavraz, irmão de Chico falecido em 2014 e a quem o álbum é dedicado. O disco traz parcerias com Roberta Campos e com o pai, Renato, além da participação da cantora espanhola Irene Atienza em “Mãe da Lua”. Ouça canções de “Saturno” na playlist sons da semana e assista a uma performance ao vivo de Chico Teixeira abaixo.

 

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