O IFA, a maior feira do setor de eletrônica da Europa, irmã mais nova do CES de Las Vegas, termina nesta quarta-feira, em Berlim.

A seguir, algumas das principais tendências da edição 2017.

– Fala-se menos –

TABLETS: Desapareceram totalmente dos corredores do IFA. Desde o primeiro iPad da Apple em 2010, o entusiasmo por este objeto híbrido, entre smartphone e computador portátil, se esgota. As telas dos smartphones ficam maiores e os modelos atuais com sistema Android são quase todos similares.

ECONOMIA DE ENERGIA: “Era o maior tema em 2008, continua sendo importante, mas a maioria dos aparelhos estão dentro das normas, pensamos que é preciso começar a se interessar por outra coisa”, estimou Rheinard Zinkann, diretor-geral de Miele.

Na telefonia “já está estabelecido que um telefone é recarregado todas as noites, a ideia é que agora não se necessita buscar um carregador durante o dia”, completa Raoul de Gélis, da Sony Mobiles.

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REALIDADE VIRTUAL: O entusiasmo com os capacetes de realidade virtual, estrelas dos salões de 2015 e 2016, caiu. Continuam sendo caros (cerca de 500 euros), e por isso só os jogadores os procuram. “O mercado desacelerou em 2017, para os celulares, muito poucos aparelhos eram compatíveis, de modo que a adoção desta tecnologia foi freada enormemente”, explicou Ian Fogg da consultora IHS Market.

FOTO: As câmeras digitais se tornam obsoletas devido à qualidade das câmeras dos smartphones e à moda de compartilhar tudo instantaneamente, de modo que estão em via de extinção.

– Fala-se cada vez mais –

REALIDADE MISTA: Etapa intermediária em direção à realidade virtual, se trata, utilizando óculos ou capacetes, de fazer coexistir objetos virtuais e entorno real. A realidade mista se impôs no IFA com muitos capacetes, como os da Acer, Asus, Dell ou Lenovo, e o anúncio de uma versão do Windows compatível com um capacete de realidade mista.

RASTREADORES DE ATIVIDADE: As pulseiras inteligentes para fãs de esportes, que contam a quantidade de passos, braçadas, copos d’água, calorias, verdadeiros assessores de saúde ultra exigentes, foram a estrela do salão para a Samsung ou a Fitbit.

AMPLIFICADORES CONECTADOS: Echo da Amazon, Google Home ou HomePod da Apple. Os amplificadores conectados, controlados pela voz, representarão em breve um mercado gigante, afirmam as consultoras americanas. No mercado da música se impõem como o reprodutores do futuro. A Sony lançou seu modelo, sem botões, que é ordenado a reproduzir a canção ou o estilo musical desejado.

ACESSÓRIOS MASCULINOS: A era da demonstração de secadores de cabelo ou máquinas depiladoras acabou no IFA. Este ano as marcas partem em direção à conquista da elegância masculina com braceletes, óculos conectados e apostam na democratização da barba, com uma série de aparelhos para ajeitá-la com cuidado.

A VOLTA DOS TOCA-DISCOS: É o toque vintage do salão. As fiéis vitrolas, em particular a da Technics, SP 10R, anunciada como a melhor da história desta marca prestigiosa, ou também a da Thomson, que se prende na parede e toca discos verticalmente.


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