Arthur Zanetti se mostrou satisfeito nesta sexta-feira com o seu desempenho no primeiro dos dois dias da seletiva da ginástica artística para o Pan-Americano de Especialistas, em Lima, no Peru, em agosto. O ginasta fez uma boa apresentação nas argolas, mantendo a regularidade no aparelho – já conquistou duas medalhas de ouro em etapas da Copa do Mundo este ano -, mas quer ajustar a série de solo e evitar os erros cometidos no evento realizado em São Bernardo do Campo (SP).

Arthur Zanetti foi o melhor nas argolas, com 15.150, e o segundo no solo, com 13.500. A nota final da seletiva será a média após os dois dias de competição. Estão em disputa seis vagas para a ginástica artística masculina e quatro para a feminina e o Brasil poderá inscrever dois ginastas em cada aparelho.

“Nas argolas foi tranquilo, fiz uma boa apresentação. No solo, dá para melhorar bem porque na primeira passada que eu dei saí do tablado, fui para o exercício com uma potência a mais. Dá para ajeitar isso”, disse o ginasta, sobre a sua apresentação. “Se eu for ao Pan será uma boa preparação para o Mundial de Montreal, em outubro. Como é um Pan de especialistas, vai ser bem forte em alguns aparelhos e é sempre bom a gente ir treinando, se preparando neste tipo de competição para conseguir a melhor nota possível”.

Com 100% de rendimento nas duas primeiras competições do novo ciclo olímpico, Arthur Zanetti não esconde que o foco é o Pré-Olímpico de 2019 e a Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2020. “É claro que os Mundiais que vão acontecer até lá e a Olimpíada são os objetivos principais, mas todas as competições antes de 2019 vão servir para os ginastas se adaptarem ao novo código de pontuação da Federação Internacional porque a mudança foi grande. É ir melhorando a série para chegar bem ao ano pré-olímpico”, avaliou.

Flávia Saraiva foi outra das atletas brasileiras que se apresentou em São Bernardo do Campo e ela também vê o Pan-Americano como um importante passo para o Mundial. “Gostei bastante da minha seletiva hoje (sexta-feira). Acho que sempre tem coisas para melhorar porque somos muito perfeccionistas. O Pan vai ser muito importante para a preparação para o Mundial, para podermos testar novas séries e para quando chegarmos lá, já estarmos mais experientes e confiantes”, disse.