O distrito de Imbassaí, no município baiano de Mata de São João, recebe há uma década o “Encontro de Músicas e Danças do Mundo”, com apresentações e workshops. “Queremos chamar a atenção para povos que estão em conflito”, diz Glaucia Rodrigues, diretora do Centro de Estudos Universais AUM. Desde 1998, o centro realiza festivais étnicos dentro do projeto Dançando pela Paz. Este ano, o encontro na Bahia conta com artistas que raramente se apresentam fora de seus países, caso do Madrassati Toyaria de M’tsangadoua, formado só por mulheres da ilha de Mayotte (África), que farão uma oficina de danças e cantos sufis. O egípcio Mohamed El Sayed, além de atrações de Portugal e da Turquia, fecham o elenco internacional. O Brasil é representado pelas Baianas do Terreiro Oyá Denã, de Camaçari, pela Família Menezes, do Maranhão, com suas brincadeiras cantadas, e pela comunidade quilombola Kalunga, de Goiás, que apresenta a dança sussa. Minas Gerais participa com o Terno de Moçambique do Capitão Júlio Antônio, da Comunidade de Fagundes. Até dia 29, no Espaço Cultural Tangará Mirim.

 


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