O governo da Argentina almeja reduzir seu déficit fiscal no próximo ano para 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e para 2,2% em 2019, afirmou o ministro da Economia, Nicolás Dujovne, nesta quarta-feira. As novas metas são parte de um esforço cada vez mais agressivo das autoridades, que segundo elas reduzirá os custos de financiamento e impulsionará o crescimento.

O governo espera reduzir o déficit para 4,2% do PIB neste ano. Dujovne disse que o governo continuará a cortar subsídios que mantiveram há tempos os preços da gasolina, da eletricidade e dos transportes públicos, entre os mais baratos do mundo.

“Conforme eliminamos subsídios, podemos elevar os gastos em obras públicas, como melhores rodovias e hospitais”, disse Dujovne em entrevista coletiva. O ministro afirmou que o governo começará a publicar metas trimestrais de déficit fiscal e usará esses números para ajustar os gastos federais a cada trimestre.

O corte do déficit, segundo a autoridade, permitirá mais adiante que o governo reduza impostos. “Nós pensamos em apresentar um pacote de reforma tributária ao Congresso em 2018”, afirmou Dujovne. Segundo ele, cortar impostos será possível caso o governo reduza o déficit. “A política fiscal é crucial para a política macroeconômica. Nós precisamos desses dois pilares funcionando.” Fonte: Dow Jones Newswires.