As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com algumas delas pressionadas por uma drástica queda nos preços do petróleo.

Ontem, o petróleo sofreu um tombo de quase 5% após grandes produtores anunciarem que continuarão reduzindo sua oferta em cerca de 1,8 milhão de barris por dia por mais nove meses, até março de 2018. Alguns operadores tinham a expectativa de uma extensão mais longa ou de cortes mais agressivos na produção.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,64% hoje, a 19.686,84 pontos, influenciado não apenas pela fraqueza do petróleo, mas também pela valorização do iene frente ao dólar durante a madrugada, fator que tende a pesar nas ações de exportadoras japonesas.

Na Oceania, a bolsa australiana foi prejudicada por ações de petrolíferas e de mineradoras, que caíram em reação à tendência de baixa que os futuros chineses de minério de ferro e de aço têm mostrado desde que a China teve sua nota de crédito rebaixada pela Moody’s na terça-feira, de Aa3 para A1. O S&P/ASX 200 recuou 0,65% em Sydney, terminando o pregão a 5.751,70 pontos.

Nos mercados chineses, porém, o dia foi pequenas variações. O índice Xangai Composto teve alta marginal de 0,07%, a 3.110,06 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,10%, a 1.810,11 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng também ficou praticamente estável, com ligeiro ganho de 0,03%, a 25.639,27 pontos, assim como o Taiex em Taiwan, que recuou apenas 0,06%, a 10.101,95 pontos.

Depois do encerramento dos negócios na China, o banco central local anunciou que fará uma alteração na forma como estabelece a taxa de paridade diária do yuan em relação ao dólar, ao passar a considerar também o que chamou de “fator contracíclico”, numa tentativa de evitar grandes oscilações cambiais.

Em outras partes da região asiática, o sul-coreano Kospi subiu 0,53% em Seul, a 2.355,30 pontos, mas o filipino PSEi cedeu 0,05% em Manila, a 7.867,49 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.