ROMA, 17 AGO (ANSA) – Após o atentado que matou pelo menos 13 pessoas em Barcelona, na Espanha, a Itália entrou em vigilância máxima contra possíveis atos terroristas.   

Assim como Madri, Roma integra a coalizão internacional que combate o Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio, na África e no Afeganistão, por isso é um potencial alvo do grupo jihadista.   

Às 11h (horário local) desta sexta-feira (18), o ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, presidirá uma reunião extraordinária do Comitê de Análise Estratégica Antiterrorismo (Casa), que discutirá eventuais ameaças contra o país.   

Além disso, as forças policiais determinaram um reforço do dispositivo de segurança na península, com o aumento dos controles e das atividades de prevenção. Atualmente, o alerta contra o terrorismo na Itália está no nível dois, aquele imediatamente anterior ao de um “ataque em curso”.   

Há apenas dois dias, Minniti já havia dito que o risco de terrorismo permanecia alto no país, embora não houvesse “nenhuma ameaça iminente”. Desde o início do ano, as autoridades italianas já expulsaram 67 pessoas por “razões de segurança”, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2016.   

Além de integrante da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, a Itália também abriga o território do Vaticano, que simboliza o poder cristão combatido pelos jihadistas do EI.   

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Em diversas ocasiões, o grupo já ameaçou “marchar” sobre Roma e hastear sua bandeira na praça São Pedro. (ANSA)


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