A Juventus anunciou nesta quarta-feira a saída do lateral Daniel Alves. O fim do casamento entre as partes já vinha sendo especulado nos últimos dias, mas somente agora foi confirmado pela diretoria do clube italiano. O destino do brasileiro não foi revelado, mas o Manchester City aparece como principal candidato a contratá-lo.

“Dani percebeu que deseja experimentar algo novo. Nós vamos resolver as questões contratuais em um acordo mútuo e desejamos a ele muita sorte no futuro”, declarou o CEO e diretor-geral da Juventus, Giuseppe Marotta, nesta quarta.

Daniel Alves teria deixado claro aos dirigentes da Juventus que deseja atuar na Inglaterra, após passagens de sucesso na Itália e na Espanha. Ele teria recebido propostas do Manchester City, onde poderia voltar a atuar sob o comando de Pep Guardiola, com quem firmou uma parceria de sucesso no Barcelona e a quem sempre elogiou.

As especulações sobre a saída de Daniel Alves ganharam força depois de o lateral gerar revolta na torcida ao dizer que um dos principais jogadores do clube, o atacante Paulo Dybala, deveria se transferir se quisesse evoluir seu futebol. Além disso, afirmou que o time italiano não mereceu o título da Liga dos Campeões.

“Não há tristeza (pela saída do Daniel Alves), mas há a conscientização de como funcionam as dinâmicas do mundo do futebol. Se o Dani quer sair e ter novas experiências, desejamos o melhor, mas estamos trabalhando para manter o nível internacional que exige um clube como o nosso”, comentou Marotta.

O futuro de Daniel Alves deverá ser decidido nos próximos dias, mas o jogador pode não ser o único brasileiro a deixar a Juventus. Marotta confirmou que o clube recebeu uma proposta “considerável” por Alex Sandro, após a imprensa europeia noticiar o desejo do Chelsea de contratar o jogador.

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O dirigente não confirmou a origem da oferta nem a decisão da Juventus sobre ela, mas avisou: “Nós não pretendemos mandar ninguém embora, mas se um jogador decidir deixar-nos, ele deve ir, porque manter um jogador contra sua vontade não é benéfico para ninguém”.


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