A Anistia Internacional (AI) lamentou nesta segunda-feira as condições reservadas aos solicitantes de asilo na Hungria, denunciando uma “estratégia populista deliberada” às vésperas do referendo anti-imigrantes organizado para o próximo domingo 2 de outubro.

Abertamente hostil à acolhida de refugiados, o governo conservador do primeiro-ministro Viktor Orban multiplicou desde o verão (boreal) de 2015 os dispositivos destinados a desanimar os migrantes a transitar pela Hungria.

Segundo a ONG de defesa dos direitos humanos, Budapeste escolheu se posicionar na “ilegalidade” em relação ao direito europeu, ao “rejeitar um acesso real ao asilo” e pelo “tratamento degradante” dado aos migrantes.

Além disso, com a aproximação do referendo, “a tóxica retórica anti-refugiados atinge o paroxismo” no discurso oficial, alertou a organização.


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