O técnico do Bayern de Munique, Carlo Ancelotti, defendeu o meia Franck Ribéry, criticado recentemente por ter mostrado certo nervosismo em campo, com gestos descontrolados em partidas disputadas nas últimas semanas.

“Há um certo exagero em torno de Ribéry”, rebateu o treinador italiano, em entrevista ao canal local Sport 1.

“A história mostra que sempre foi um jogador muito correto. Acho que está na hora de esquecer isso tudo. Ele está treinando bem e está preparado para fazer um bom início de temporada”, insistiu.

O francês de 33 anos foi acusado pela mídia alemã de ter “perdido a cabeça” várias vezes.

Em julho, Ribéry se envolveu em pequena confusão em amistoso contra a Inter de Milão, antes de dar uma cotovelada em um adversário na Supercopa da Alemanha, no dia 14 de agosto contra o Borussia Dortmund (vitória por 2 a 0 dos bávaros).

Na última sexta-feira, em jogo de Copa da Alemanha contra o modesto Iena, da quarta divisão (vitória por 5 a 0 do Bayern), o francês pegou a cabeça de um adversário entre suas mãos. Não houve real maldade, mas observadores estão questionando as condições psicológicas do jogador.

“Pode até ser que tenha cometido uma falta contra Borussia, quando levantou o braço enquanto o outro o segurava. Mas contra o Iena, não aconteceu nada”, opinou Ancelotti.

‘Kaiser Franck’ está iniciando sua décima temporada com o Bayern. Na chegada de Ancelotti, o francês repetiu várias vezes na mídia que estava muito feliz com a mudança, deixando entender que não tinha um bom relacionamento com o antecessor do italiano, Pep Guardiola, que comanda hoje o Manchester City.

Na mesma entrevista Ancelotti também disse que via o capitão Philipp Lahm capaz de jogar até os 39 anos.

“Maldini ganhou a Liga dos Campeões com 39 anos”, comparou o treinador, que comandou o lateral italiano na ocasião em 2007.

“Na época, ele já tinha muitos problemas de saúde, principalmente no joelho, mas Lahm não tem nada disso, então estou convencido que é capaz de jogar até os 39 anos”, avisou ‘Carletto’.

Lahm, de 32 anos, se aposentou da seleção alemã depois de conquistar a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, para poder se dedicar mais ao seu clube.

“Ele é sempre o primeiro a chegar e o último a ir embora. É um jogador muito importante para o Bayern, não apenas como jogador, mas pela sua personalidade. É um exemplo para todos. Quanto mais tempo jogar, melhor”, compleotu.

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