18/09/2017 - 17:03
ROMA, 18 SET (ANSA) – Por Vincenzo Piegari – Nem Kimi Raikkonen, nem Max Verstappen ficaram sob as acusações para explicar o desastroso Grande Prêmio de Cingapura neste domingo (17). Mas sim, Sebastian Vettel.
Se a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não quis responsabilizar ninguém pela assustadora largada no Marina Bay, muitos fazem críticas ao alemã da ‘Rossa’, réu por ter feito uma largada muito receosa por conta de sua largada ruim.
“Vettel errou e fez três erros. Evidentemente, Abu Dhabi em 2010 não ensinou nada para Maranello, quando Alonso perdeu um Mundial por um erro de estratégia”, criticou Giancarlo Minardi.
E na casa da Ferrari, o dia depois da grande oportunidade perdida, há o amargor, mas também a vontade de reagir com seis GPs ainda a serem disputados a partir daquele da Malásia, no próximo dia 1º de outubro.
Segundo o fundador da Minardi, dessa vez, no entanto Vettel foi o único público.
“A primeira coisa, ele começou mal. Depois desviou para a esquerda e, em terceiro lugar, e foi o erro mais pesado, ele devia ter pensado na corrida sobre o Hamilton porque era previsível que Verstappen teria disparado e jogado pesado. E dessa vez, preciso dizer, o jovem holandês não teve culpa”, acrescentou.
“Para a Ferrari”, garante o empresário de Faenza, “trata-se de uma derrota pesada, mas não dá para dizer que não dá mais a seis corridas do fim”. “É claro que a Mercedes, com 28 pontos de vantagem, agora poderá jogar na defesa e abusar menos das partes mecânicas e o motor. Agora, nos GPs que restam, são favoritos em 50% – mas tudo pode acontecer como ontem”, disse ainda Minardi.
Entre os que condenaram Vettel, está também o ex-piloto Jarno Trulli. “Foi uma largada de corrida muito azarada para a Ferrari. Se realmente querem culpar alguém mais do que o outro, precisamos dizer que Vettel poderia ter feito sua manobra de maneira mais adequada, mais tranquila”, disparou o italiano.
Mas, olhando para o amanhã, o abruzesse não está pessimista sobre as esperanças de um Mundial para Vettel. “Faltam ainda seis corridas, e os percentuais de retomada são muito mais altos que uma volta, com 25 pontos para cada vitória”, acrescentou.
(ANSA)